08 de Maio de 2019, atualizado ás 20:05
Marido de Caroline Bittencout será indiciado
Por: Daniel Libanio | Notícias
A polícia deve indiciar o marido de Caroline Bittencourt por homicídio culposo. Conforme o delegado, foi um risco assumido por Jorge Sestini ao navegar sabendo que a previsão era de mau tempo.
Ontem pela noite, a Polícia Civil informou que iria indiciar Jorge Sestini por homicídio culposo, isto é, quando não se tem a intenção de matar. O empresário é o marido de Caroline Bittencout que morreu no mês passado.
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Decisão vai para homicídio culposo
No dia 28, Caroline Bittencout caiu de uma lancha depois de um vendaval que acabou atingindo o litoral de São Paulo. O delegado que é responsável pelo inquérito assumiu a decisão de homicídio culposo depois de ouvir o dono da marina em que a embarcação que o casal estava saiu.
O marinheiro que fez o resgate do empresário no mar também foi ouvido formalmente. O marido ainda não prestou depoimento, sem ter uma data ainda marcada pela polícia para que isso aconteça.
De acordo com o inquérito, já existem indícios de que o empresário teria uma conduta culposa, pois foi advertido de ter um mau tempo e mesmo assim foi para o mar. Para o delegado, ele considera isso negligência.
A informação sobre o marido ter sido alertado está no depoimento do proprietário da marina. Com essas declarações seriam possíveis considerar que o Jorge Sistini seria responsável pelo crime.
O dono da marina disse que avisou ao Sestini que estivesse atento para as mudanças no clima, pois estava previsto um vento entre aquele final de semana. A conversa aconteceu antes do casal sair da marina para passar o final de semana em Ilhabela.
Ainda contou que no domingo, dia em que aconteceu o acidente, recebeu um alerta sobre as mudanças climáticas e enviou para todos os seus clientes, incluindo Sestini. Ao enviar a mensagem através de WhatsApp, o marido havia agradecido o aviso, com previsão de retornar as 17h30, mas o vendaval começou por volta as 17h.
Entre esse horário, o dono da marina havia tentado entrar em contato com o casal para que não tentassem atravessar o canal, pois as condições eram piores. Para o delegado, a conduta de Jorge seria culposa.
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